Um olhar por Moçambique

Sabia que Moçambique é um dos países mais visitados do mundo? Os motivos são muitos, e a melhor forma de conhecê-los é viajar para Moçambique. Você vai visitar impressionantes monumentos declarados Patrimônio Mundial, saborear receitas deliciosas e descobrir uma natureza de grandes belezas. Em Moçambique, todas as boas histórias são possíveis. Comece a sua conhecendo alguns dados e curiosidades deste lugar que pode ser seu próximo destino de férias.

Moçambique

Moçambique está situado na costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Tanzânia, a noroeste pela Zâmbia e Malawi, a oeste pela Eswatini e pelo Zimbabwe, a sul e oeste pela África do Sul e a leste pelo Canal de Moçambique, uma porção do oceano Índico. O país limita-se, ainda, através de suas águas territoriais, com Madagáscar e as Comores, no Canal de Moçambique.

A capital e maior cidade do país é Maputo.

Moçambique é dotado de ricos e extensos recursos naturais. A economia do país é baseada principalmente na agricultura, mas o sector industrial, principalmente na fabricação de alimentos, bebidas, produtos químicos, alumínio e petróleo, está crescendo. O sector de turismo do país também está em crescimento. A África do Sul é o principal parceiro comercial de Moçambique e a principal fonte de investimento directo estrangeiro.

 

O país é membro da União Africana, da Commonwealth Britânica, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Latina, da Organização da Conferência Islâmica, da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral e da Organização Internacional da Francofonia.

Geografia

Com 801 537 quilómetros quadrados de área territorial, Moçambique é o 34º maior país do mundo em área territorial, sendo comparável em tamanho à Turquia. Moçambique está localizado na costa sudeste da África. O Rifte Africano Oriental estende-se até ao sul de Moçambique. O ponto mais alto de Moçambique é o Monte Binga, localizado na fronteira do país com Zimbabwe, que se eleva a 2.436 metros acima do nível do mar.

 

Moçambique está situado na costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Tanzânia, a noroeste pela Zâmbia e Malawi, a oeste pela Eswatini e pelo Zimbabwe, a sul e oeste pela África do Sul e a leste pelo Canal de Moçambique, uma porção do oceano Índico. O país limita-se, ainda, através de suas águas territoriais, com Madagáscar e as Comores, no Canal de Moçambique.

 

A norte do rio Zambeze o território é dominado por um grande planalto, com uma pequena planície costeira bordejada de recifes de coral e, no interior, limita com maciços montanhosos pertencentes ao sistema do Grande Vale do Rifte. A sul é caracterizado por uma larga planície costeira de aluvião, coberta por savanas e cortada pelos vales de vários rios, entre os quais destacando-se o rio Limpopo.

 

A maioria da área terrestre de Moçambique, 70%, é da savana de Miombo, predominantemente decídua. Árvores e arbustos do mesmo género crescem em outros lugares da África, mas em Moçambique os arbustos decíduos são mais altos e mais densos do que em outros lugares. A zona costeira atinge 2.700 quilómetros de extensão e é uma das maiores da África. Sabe-se que pelo menos 5 600 espécies diferentes de plantas ocorrem em Moçambique. Existem 250 espécies nativas, das quais 45 só nas montanhas Chimanimani. Outra área famosa pela sua flora é o pantanal que se estende da Área de Conservação de Santa Lúcia, no lado sul-africano, até à cidade de Xai-Xai.

 

O Parque Nacional da Gorongosa, localizado na província de Sofala, possui uma área de 3 770 quilómetros quadrados, no extremo sul do grande vale do Rifte da Africa Oriental. A exuberância paisagística e a particularidade da fauna bravia deste Parque tornam-no um dos principais atrativos turísticos. No parque, há a presença de elefantes, a na foz do Zambeze onde predomina o búfalo, além de reservas parciais como a de Gilé e a do Niassa respectivamente a nordeste de Quelimane e nas margens do rio Rovuma. Também no parque da reserva natural de Bazar

 

A floresta densa cobre as regiões húmidas, mas o interior mais seco tem pouca vegetação. Tal como acontece com a densa floresta em outras partes do mundo, Moçambique perdeu 70% das suas florestas. Animais selvagens, como elefantes, búfalos, gnus, zebras, hipopótamos, leões, crocodilos e mais de 300 variedades de pássaros, percorrem o país. Em algumas áreas, há problemas com a pureza do abastecimento de água.

População

População projectada por sexo segundo províncias. Moçambique, 2021

Provinciais

Total

Sexo

Homens

Mulheres

Total

       30,832,244    

       14,885,787    

       15,946,457    

Niassa

           2,064,645    

           1,002,495    

           1,062,150    

Cabo Delgado

           2,597,016    

           1,262,685    

           1,334,331    

Nampula

           6,335,121    

           3,088,202    

           3,246,919    

Zambézia

           5,709,418    

           2,748,414    

           2,961,004    

Tete

           2,989,258    

           1,469,375    

           1,519,883    

Manica

           2,174,432    

           1,048,014    

           1,126,418    

Sofala

           2,528,442    

           1,229,872    

           1,298,570    

Clima

O clima do país é húmido e tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do Canal de Moçambique, com estações secas de Maio a Setembro. A pluviosidade anual é alta, especialmente no norte do país. A pluviosidade é mais forte, por um lado, nas terras altas na fronteira com o Zimbabwe e o Malawi, e por outro lado, na costa entre Maputo e Beira, a qual está exposta às chuvas acompanhadas de vento durante todo o ano.

As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24 °C em Julho a 22-31 °C em Fevereiro. A estação das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2 mil mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20 °C no Sul e 26 °C no Norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.

Religião

Por força de sua Constituição, Moçambique é um estado laico, sendo expressamente proibido no texto constitucional quaisquer discriminações ou acepções baseadas na religião, garantindo-se, também, a liberdade religiosa a todos os cidadãos. A legislação moçambicana exige que todas as organizações religiosas sejam registradas junto ao Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, embora não sejam aplicadas sanções aos grupos religiosos pela ausência deste registro. Locais de culto também são protegidos por força legal e, de igual modo, também é assegurada a objeção ao serviço militar por razões religiosas.

 

O censo de 2017 revelou que os cristãos formam 56,1% da população (maioria Católica, com cerca de 27,2%) e os muçulmanos compunham 18,9% da população de Moçambique, enquanto 4,8% das pessoas afirmaram praticar outras crenças religiosas, principalmente o animismo. Cerca de 13,9% dos moçambicanos não tinham crenças religiosas e outros 2,5% não especificaram pertencer a algum grupo religioso. Há uma aderência significativa de parte da população às crenças religiosas tribais sincréticas, sendo este um segmento não incluído nas estimativas oficiais governamentais.

 

A Igreja Católica Romana estabeleceu doze dioceses no país (Beira, Chimoio, Gurué, Inhambane, Lichinga, Maputo, Nacala, Nampula, Pemba, Quelimane, Tete e Xai-Xai; arquidioceses são Beira, Maputo e Nampula).               

 

Entre as principais igrejas protestantes no país estão a Congregação Cristã em Moçambique, a Igreja União Baptista de Moçambique, a Assembleia de Deus e os Batistas do Sétimo Dia. Também estão presentes no país os Adventistas do Sétimo Dia, a Igreja Anglicana da África Austral, a Igreja do Evangelho Completo de Deus, a Igreja Metodista Unida, a Igreja Presbiteriana de Moçambique, a Igreja de Cristo e a Assembleia Evangélica de Deus. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja Mórmon) estabeleceu uma presença crescente no país e foi legalmente reconhecida em 1996.

 

A Fé Bahá’í tem estado presente em Moçambique desde o início da década de 1950, mas não se identificava abertamente nesse período devido à forte influência da Igreja Católica no governo, que não a reconheceu oficialmente como uma religião mundial. Com a independência, em 1975, o país viu a entrada de novos pioneiros. No total, havia cerca de três mil bahá’ís declarados em Moçambique em 2010.

 

Os muçulmanos estão particularmente presentes no norte do país. Eles são organizados em várias irmandades (do ramo Qadiriya ou Shadhuliyyah). Duas organizações nacionais também existem, o Conselho Islâmico de Moçambique (reformistas) e do Congresso Islâmico de Moçambique (pró-sufismo). Há também importantes associações indo-paquistanesas, assim como algumas comunidades xiitas e ismaelitas.

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